quinta-feira, 16 de junho de 2011

PROFISSÃO PERIGO

http://tvig.ig.com.br/id/8a498026308f6e5401309557c45c0333.html

SP: Professora é espancada pela mãe de aluno

A mãe de um aluno de 12 anos espancou Genoveva de Araújo Soares, uma professora de biologia, de 58 anos, dentro de uma escola pública, no Capão Redondo, bairro da zona sul da capital paulista, na segunda-feira (13/06).

A agressão ocorreu após a professora levar o aluno para diretoria por mau comportamento em sala de aula. De acordo com Genoveva, com medo dos pais, o menino inventou para a mãe que a professora o tinha agredido.

Dois homens da família da agressora formaram um círculo em torno de Genoveva, enquanto a mãe espancava a professora. A violência cessou quando um professor conseguiu resgatá-la da agressora.

Depois de receber socos e pontapés, a professora ficou com ferimentos no olho e na cabeça. A agressora responderá em liberdade por lesão corporal.

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Povo consciente, País difícil de governar." Ruy Barbosa

Trabalhadores em educação aprovam fim do movimento paredista

Os trabalhadores em educação na manhã de ontem, 07, reunidos em assembleia, na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, resolveram pôr fim ao movimento paredista.

A decisão pelo fim do estado de greve e do movimento paredista aconteceu após o governo municipal aceitar a proposta de reajuste salarial de 13%, para todos os níves, propondo um escalonamento. Assim, 10,353% serão aplicados agora nos vencimentos dos profissionais do magistério, retroativo a 1.º de abril. 2,4% serão aplicados no mês de setembro. No entanto, 0,9% dos 2,4% só se confirmará para o mês de setembro se a estimativa do Fundeb se confirmar em 52 milhões ou se sua queda não for inferior a 50 milhões. Do contrário, o 0,9% será rediscutido em mesa de negociação proporcional à queda do Fundo. Na última assembléia a categoria aceitou a proposta escalonada.

Avaliação do movimento - A categoria durante toda manhã fez avaliação do movimento, refletiu sobre a luta da classe trabalhadora durante a greve e propôs novas estratégias para as próximas lutas. A Diretoria Excutiva da Asprolf e o Comando de Greve parabenizaram a postura corajosa, digna e reta dos trabalhadores em educação na defesa e coerência do movimento. Além disso, os agradecimentos foram estendidos aos pais, alunos e toda sociedade laurofreitense pelo apoio ao movimento na luta pela qualidade da educação.

Ficou decidido também que haverá nova assembleia para discutir calendário de reposição das aulas, que será comunicada a data em breve.
(pelo blog : asprolfsindicato.blogspot.com )

sábado, 4 de junho de 2011

Tá virando lei. Se ligue!!!!

Câmara aprova vestibular gratuito para aluno de escola pública

Brizza Cavalcante
Paes Landim
Paes Landim explica que regra só valerá para instituições federais.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira, em caráter conclusivo, proposta que isenta da taxa de inscrição no vestibular nas instituições federais de ensino superior os candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública e os que tenham recebido bolsa integral em escola particular.
Em ambos os casos, os candidatos devem comprovar renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio (o equivalente hoje a R$ 817,10).
A proposta será encaminhada para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada pelo Plenário.
O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Educação e Cultura ao Projeto de Lei 176/07, do deputado Fábio Souto (DEM-BA).
A proposta foi aprovada com emenda do relator, deputado Paes Landim (PTB-PI), que substituiu a expressão “instituições públicas” por “instituições federais”. Landim lembra que nem todas as instituições públicas são federais, cabendo aos estados legislar no caso das instituições estaduais.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Juliano Pires

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Em que estágio chegou o compromisso com a educação!!

Professores pedem prisão de secretário estadual
Autor: Luiz Fernando Lima
A Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (ADUSB) entrou com uma nova ação no Tribunal de Justiça na tarde de terça (31), pedindo a prisão do Secretário de Administração (SAEB), Manuel Vitório e o Reitor da UESB, Paulo Roberto Pinto dos Santos. A iniciativa é uma resposta à desobediência do governo e da reitoria à decisão do Tribunal de Justiça, que ignoraram liminar favorável concedida à ADUSB na última semana (quinta, 26), para que os salários fossem pagos.

Já a
Associação dos Docentes de Feira de Santana (Adufs) entrou com uma representação criminal no Ministério Público na manhã desta quarta (01) solicitando a prisão do Secretário de Administração, Secretário de Educação, Oswaldo Barreto e do governador do estado, Jaques Wagner pelo não cumprimento da liminar concedida pela Justiça na última quinta (26) que determinava o pagamento dos salários suspensos dos professores. Além de não pagar os salários cortados de abril, o governo efetuou o corte dos salários de maio. Os professores estão sem salário desde o dia 28 de abril.

UNEB

Em nota enviada à imprensa o comando de greve da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) rebate a declaração de ilegalidade da paralisação dos professores. Ontem, a assessoria de comunicação da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) enviou nota à imprensa, na qual diz conclama os docentes a retomarem aos trabalhos.

De acordo com informações da secretaria, a convocação tem como base a decisão judicial que teria considerado a greve ilegal. A nota diz ainda que o juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes retornem em 48 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo. O Governo aguarda decisão para os demais processos judiciais impetrados para as greves nas outras universidades estaduais.

Ainda segundo o material enviado à imprensa, a assessoria da secretaria afirma que “pelo entendimento da justiça, a greve dos professores é ‘abusiva’ e vem sendo ‘exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação’. O juiz ainda declara em seu parecer que ‘não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”.

No entanto, o comando de greve afirmou que “até o momento, nenhuma notificação oficial chegou à Diretoria da ADUNEB dando ciência de ação ou mesmo de eventual decisão do Judiciário que seja contrária ao movimento grevista”.
Confira o comunicado dos professores da Uneb na íntegra:

Comunicado do Comando de Greve da UNEB

Salvador, 01 de junho de 2011

Sobre as informações veiculadas na mídia de suposta declaração de ilegalidade da greve dos professores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB), com respaldo de parecer técnico da sua assessoria jurídica, esclarece:

1 - Até o momento, nenhuma notificação oficial chegou à Diretoria da ADUNEB dando ciência de ação ou mesmo de eventual decisão do Judiciário que seja contrária ao movimento grevista.

2 - Com base em fatos jurídicos concretos, neste momento fazemos as seguintes considerações:

a) Tribunal Pleno de Justiça concedeu liminar favorável aos docentes para que o Estado da Bahia pague os salários cortados - decisão finalmente comunicada ao Procurador-Chefe da PGE que responde pelo ESTADO, na data de ontem, 31/05/2011;

b) O Governo, portanto, está em flagrante descumprimento à  ordem judicial, sujeitando-se à multa diária de R$ 5.000,00, cujos valores deverão ser creditados para a Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB);

3 - Diante da possibilidade do recebimento de notificação oficial sobre suposta ilegalidade da nossa greve, informamos que:

) Será protocolado recurso de agravo de instrumento dirigido ao TJ/BA e com pedido de reconsideração voltado ao próprio juiz que supostamente deu tal decisão;

b) O movimento paredista foi deflagrado de modo regular, nos termos da LEI 7.783/89 que passou a reger a greve no serviço público;

c) Em última análise, apreciaremos um possível conflito de jurisdição entre a decisão que favorece os docentes e outra eventual decisão que sinalize em sentido contrário, uma vez que há LIMINAR proferida em nosso favor pelo Tribunal de Justiça através do seu órgão colegiado denominado de Tribunal Pleno, cujo relator do processo é o Desembargador Gesivaldo Brito.

d) Nós, professores da UNEB, continuamos em greve por tempo indeterminado e reafirmamos a greve como importante instrumento de luta dos trabalhadores garantido por Lei. Neste momento, ocupamos a Assembleia Legislativa em conjunto com os professores, estudantes e servidores das demais Universidades Estaduais para denunciar a intransigência e autoritarismo do Governo da Bahia e pressioná-lo a reabrir as negociações.

Foto: Roberto Viana// Bocão News